segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sinto muito

E me parece que é nessas horas que surgem as inspirações, infelizes, tolas, sonhadoras e viajantes.
Cá estou a pensar em você e na vida.
No piano de onde saem as melodias que agora ouço, os poemas de um poeta que parece me conhecer tão a fundo que parece cantar para mim ou talvez para nós.
Eu prezo nossa liberdade, paz e liberdade ou liberdade que paz nenhuma trás.
Um vai e vem de idéias, novidades ou nadas, vários nadas.
Corações partidos, desilusões e canções que nada ajudam a não ser a esplanar e verbalizar o que se sente.
Eu sinto muito.
E talvez não devesse sentir tanto, de repente e não mais que de repente como disse Vinícius, talvez devesse parar, mania essa.
Ah menina, acalma esse peito, sorria para o sol, sinta todo aquele vento e deixa todo esse pensamento flutuar.
Agora leve em tempo novo, não tente adivinhar, receba e sinta, isso mesmo, sinta.
Eu sinto muito.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Hoje.

Pensando no amanhã...
Pensando no amanhã eu sofro.
Pensando no amanhã sorrio.
Imaginando a vida como ela pode vir a ser eu viajo.
Talvez um grande hábito de pensar demais na vida interfira no real aproveitamento da própria vida.
Uma vez eu li em algum lugar que as pessoas egoístas são mais felizes.
Mas será mesmo? O instinto de aventura por vezes grita, chama, implora: viva!
E eu atenta me fazendo de desatenta disfarço...
Será medo? Falta de coragem?
Pensando bem, porque não se permitir?
Se permita viver, experimentar, sentir.
Vai! Anda, caminha, corre, abrace e sorria.
Não precisa de testemunhas, sua memória já vale.
O que será depois? Quem sabe? 
Depois é depois e depois a gente resolve.
Pensando demais o bonde passa.



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